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Violência

Crueldade: jovem é encontrada com a pele do rosto, couro cabeludo e olhos arrancados

Ainda não há suspeitos do crime

Foto: Reprodução

Maranhãozinho (MA) – Ana Caroline Sousa Câmpelo, de 21 anos, foi encontrada morta no domingo (10) com requintes de crueldade, no Bairro Novo, em Maranhãozinho (MA). Segundo a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), Ana Caroline teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados. O crime chocou a população da região do Alto Turiaçu e está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).

A jovem era natural de Centro do Guilherme (município distante a 283 km de São Luís). Ela havia se mudado há poucos meses para o município de Maranhãozinho, onde foi brutalmente assassinada, e trabalhava em uma conveniência de um posto de combustível.

De acordo com a Polícia Civil, Ana havia se mudado para Maranhãozinho para morar com outra mulher que, não foi identificada. O sonho de Ana Caroline era entrar para o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).

Desaparecimento

Conforme a Polícia Civil, Ana Caroline desapareceu por volta de 1h30 de domingo (10), após ter saído do trabalho. O desaparecimento dela foi comunicado à Polícia Militar pelo tio da vítima. Aos policiais, ele informou que havia encontrado uma bicicleta e o celular que pertenciam à jovem, próximo à casa onde ela vivia.

O corpo da vítima foi encontrado nas primeiras horas da manhã de domingo em uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado Cachimbós, em Maranhãozinho.

Segundo a Polícia Militar, a jovem foi brutalmente assassinada e teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados.

Antes de ter o corpo localizado por policiais militares, uma vizinha de Ana Caroline, que não foi identificada, informou que viu a jovem com um homem antes de desaparecer.

Segundo a testemunha, ela teria ouvido uma mulher chorando na presença de um homem em uma motocicleta. Ele estava usando uma camisa de cor branca.

A testemunha contou à polícia, que chegou a colocar uma lanterna em direção onde estava a mulher e o rapaz para tentar ver o que estava acontecendo. Em seguida, ele colocou a moça na motocicleta e teria fugido em direção a uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado.

A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que ainda não identificou suspeitos do crime. Testemunhas foram ouvidas nesta quarta-feira (12) na Delegacia Regional de Governador Nunes Freire, no interior do Maranhão. O caso está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).

Familiares e amigos de Ana Caroline levantaram a hipótese que ela foi alvo de homofobia. A Polícia Civil não confirmou a linha de investigação.

Ana Caroline foi velada e sepultada nesta quarta-feira (12), em uma igreja católica em Centro do Guilherme, sua cidade natal. A cerimônia contou com a presença de familiares e amigos da jovem.

No caminho para o sepultamento da jovem, parentes fizeram um protesto pelas ruas da cidade e pediram justiça para o caso.

Abalada com a morte da filha, Carmelita da Silva Sousa, mãe de Ana Caroline, descreveu a filha como uma menina meiga e que tinha prazer em viver. Ela pediu justiça para o caso.

“Carol era uma menina meiga. Ela só tinha o prazer de viver, tiraram a vida da minha filha sem ela ter feito nada. Gente, vamos fazer justiça pela Carol”, disse Carmelita.

*Com informações do g1

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Comentários:

  1. A desumanidade está aí, cada dia pior! Mas esperamos pois a esperança não pode morrer,que um dia cada um viverá sua vida, sem cuidar da do outro, sem julgar, criticar e por fim matar!
    Deus abençoe e proteja os bons e os maus! Pois na vida tudo tem seu preço e suas consequências!
    Paz e amor / Paz e Bem/

  2. isso é um absurdo. Onde iremos parar! O Brasil precisa de Polícias Civis e investigadores, Humanos e qualificados que trabalhem a favor da Justiça e verdade. Sem distinção de Cor, Genero e Sexualidade. Poderia a Ana ser Hetero, Gay ou Mulher cis. A Ana é uma pessoa, ser humano acima de tudo. Lei é Lei. Espero que se empenham a descobrir o Culpado e não deixem passar em Branco!.

  3. acredito que por ser uma cidade pequena, seria bom perguntar aos moradores se tem alguém que eles viam frequentemente pela vizinhança e agora não vêem mais, e também dar suporte pra eles fazerem uma denúncia anônima. Talvez pelo crime ter tomado grandes proporções, a polícia se empenhe. mas sabemos que é uma mulher lésbica e o crime tá com cara de lesbofobia…
    Meio complicado confiar na polícia de um estado que recentemente tiveram dois suicídios provocados pelo preconceito dos oficiais depois que descobriram que o rapaz era gay. E não é só no ambiente da polícia, é no geral o preconceito ser tão forte aqui. Vendo outros estados do Brasil, percebo a diferença entre a aceitabilidade dos LGBTs nos outros estados do Brasil e nos estados nordestinos, especialmente aqui no Maranhão onde vivo. Enfim, esperamos justiça pela Ana!

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