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GARIMPO

Serafim diz que retorno de garimpeiros ao Rio Madeira atesta ausência do Estado brasileiro

O líder do PSB apontou a necessidade do aumento do efetivo da Marinha do Brasil para o monitoramento dos rios amazônicos

deputado estadual Serafim Corrêa
Para Serafim é preciso união dos governos federal, estadual e municipal para reforço nas medidas de segurança e proteção da região. - Marcelo Araújo

Manaus (AM) – O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) criticou, na manhã desta terça-feira (12), na tribuna da Assembleia do Amazonas, a ausência do Estado brasileiro nos rios que compõem a Amazônia e que estão sendo alvos constantes do garimpo ilegal, como é o caso do Rio Madeira, na região de Autazes e Nova Olinda do Norte.

Vejo com muita preocupação esse fato. Hoje [12 de julho], o Jornal A Crítica traz destaque para este assunto: ‘Garimpeiros voltam a descer o Rio Madeira’. Este não é o garimpeiro artesanal. Uma balsa desta custa, no mínimo, R$ 1 milhão. Quem tem R$ 1 milhão não é um garimpeiro artesanal. Tem alguém por detrás deles. Para que estas balsas funcionem, elas precisam de diesel. E esse diesel está sendo roubado pelos piratas dos Rios Madeira e Rio Purus. Isto é algo que diz respeito a todos os poderes em todos os níveis”, disse o deputado.

O líder do PSB na Casa Legislativa apontou a necessidade do aumento do efetivo da Marinha do Brasil para o monitoramento dos rios amazônicos.

Do que adianta termos 200 mil fuzileiros navais na Praia de Copacabana, em Ipanema, no Leblon, no Rio de Janeiro, e não termos corvetas monitorando os rios amazônicos? É aqui que a Marinha tem que aumentar o seu efetivo. Diminui no Rio de Janeiro e aumenta aqui. Monitora os nossos rios, protege as nossas balsas que levam os combustíveis para os lugares mais distantes, onde o amazonense teimosamente persiste em ser brasileiro”.

Para Serafim é preciso união dos governos federal, estadual e municipal para reforço nas medidas de segurança e proteção da região.

Reitero que não pode continuar a ausência do estado brasileiro no sentido amplo. Governos federal, estadual e municipais têm que encaminhar soluções. A violência está grande na cidade, mas nos rios ela está tão grande ou até mais do que nas cidades”, concluiu.

*Com informações da assessoria

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