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Defesa dos direitos humanos

Movimentos de esquerda decidem não realizar atos neste 7 de setembro em Manaus

A decisão acordada entre os grupos de esquerda foi em não convocar atos nesta quarta-feira "tendo em vista o acirramento político"

Os movimentos políticos de esquerda temem um possível risco contra a segurança Foto: Daisy Melo/Adua

Manaus (AM) — Lideranças políticas e movimentos sociais de esquerda decidiram não realizar manifestações neste 7 de setembro em Manaus, dia do Bicentenário da Independência do Brasil. Em razão do acirramento político extremista, o 28º ato do “grito dos Excluídos” ocorreu nesta segunda-feira (5).

O Em Tempo entrou em contato com lideranças políticas e movimentos sociais de esquerda a respeito da realização de manifestações neste 7 de setembro. A decisão acordada entre eles foi em não convocar atos nesta quarta-feira.

 “Em relação as atividades de amanhã, os movimentos sociais, os partidos políticos de esquerda, de centro e até também partidos de direita, progressistas, assim como os sindicatos, decidiram não realizar atividades de rua no 7 de setembro, tendo em vista o acirramento político”,

disse o coordenador do Fórum de Entidades de Enfermagem do Amazonas, e integrante do Partido dos Trabalhadores (PT) Elton Aleme.

Os movimentos políticos temem um possível risco contra a segurança dos membros dos movimentos com o acirramento da extrema direta nas ruas nesta quarta-feira. Nesse sentido, optaram em realizar, em conjunto, manifestações no dia 5 de setembro, com o ato “Gritos dos Excluídos”. Historicamente, o movimento é realizado no dia 7 de setembro, no entanto, desde o ano passado, passou a ser organizado poucos dias antes.

Além dos movimentos políticos, também participaram grupos religiosos ligados à Igreja Católica.  A caminhada seguiu pela Avenida Brasil, Zona Oeste, depois os grupos se concentraram no monumento da Ponte Jornalista Phelippe Daou, no bairro Compensa, Zona Oeste da capital.

“A gente viu presente vários partidos políticos se manifestando em defesa da democracia, contra os ataques que estão sendo feitos em relação à urna e contra o processo democrático. Houve a defesa dos povos indígenas e da Amazônia. Então, foram vários temas abordados em relação ao grito dos excluídos”,

destacou.

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