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Punição

PL marca reunião para escolha do Conselho de Ética em julgamento de Coronel Menezes

Em resposta, Menezes declarou que a reunião será para para 'calá-lo' por conta das críticas à Alberto Neto

Manaus (AM) — Após turbulências políticas, envolvendo os parlamentares do Partido Liberal (PL). O presidente da executiva municipal do PL, deputado federal Capitão Aberto Neto, convocou nesta segunda-feira (17), os membros da Comissão Municipal e todos os filiados da agremiação para a eleição no dia 24 de julho dos membros titulares e suplentes do Conselho de Ética e Disciplina Partidária.

A convocação atende o Ofício CEN/PL no 016/2023, da Executiva Nacional do PL, assinado no dia 12 deste mês pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto. Segundo o Ofício, o PL abriu processo disciplinar contra o ex-superintendente da Suframa, coronel Menezes, por chamar Alberto Neto de ‘judas’, com razão do deputado ter votado contra o projeto de Reforma Tributária.

Coronel Menezes se manifestou sobre o recebimento do Ofício alegando que a reunião será realizada para calá-lo por conta das críticas à Alberto Neto e voltou a confrontar o parceiro de sigla.

“Como político tem que ter palavra, estou dando publicidade a convocação feita pelo deputado federal Alberto Neto para instalação da comissão de ética do PL, que visa me calar das críticas que fiz por ele ter votado contra a Zona Franca de Manaus”

, publicou em suas redes sociais.

Menezes completou que ainda aguarda ser oficializado das denúncias feitas por Alberto Neto ao PL Nacional. “Continuo aguardando ser oficializado do teor das denúncias, para poder informar e dar publicidade para toda cidade de Manaus que me honrou em 2022 com mais de 544 mil votos e a todo estado do Amazonas onde obtive mais de 737 mil votos”, afirmou.

Conforme o comunicado, a reunião será realizada na sede do partido, localizada no bairro Adrianópolis, na zona Centro-Sul de Manaus.

Valdemar Costa determinou que sejam apurados e punidos todos os excessos que atinjam a honra do filiado parlamentar, por conta das ofensas.

O presidente do PL alegou que “Importa esclarecer que o filiado (coronel Menezes) não é detentor de mandato eletivo e assim, por força do disposto no artigo 19, par. 2º, do Código de Ética, a instância competente para apurar eventuais descumprimentos à ética, é a circunscrição eleitoral do filiado com a consequente instauração de processo ético por violação dos deveres partidários e pelas infrações definidas no código, perante a comissão executiva municipal do nível correspondente”.

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