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Manifestantes pedem prisão de influencer suspeito de atropelar e matar técnica de enfermagem

Policiais informaram que influencer estava com sinais de embriagues durante acidente. Ele se negou a fazer teste do bafômetro

Manaus (AM) – Familiares da técnica de enfermagem Gilcely Laura de Lima Veiga, 32, que morreu ao ser atropelada pelo influencer e empresário Lucas Carvalho de Souza, realizaram uma manifestação na tarde desta sexta-feira (19), no mesmo local do acidente, a avenida Djalma Batista, no bairro Chapada, na Zona Centro-Sul de Manaus.

Com cartazes e gritos pedindo Justiça, os familiares se manifestaram contra o fato do influencer ter sido solto na última terça-feira (16), sem o pagamento de fiança durante audiência de custódia.  O juiz Luiz Alberto Nascimento Albuquerque determinou apenas o cumprimento de medidas cautelares.

“O nosso intuito aqui é pedir por Justiça, pois nossa amiga tinha planos, toda a vida pela frente que foi interrompida por uma pessoa dessa que pegou um carro e saiu em alta velocidade bêbado. Ele não tinha condições nenhuma de dirigir. Ela completava 33 anos amanhã e já tinha uma viagem marcada para setembro. Gilcely estava trabalhando duro para fazer o aniversário de 4 anos do filho”, declarou o amigo Igor Santos, de 19 anos.

Acidente

Gilcely morreu após o carro de Lucas atingir a moto de aplicativo onde ela estava. Com o impacto, ela foi arremessada do veículo por metros e o condutor também sofreu ferimentos e precisou ser internado.

No momento do acidente Lucas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Os policiais atestaram que ele estava com sinais de embriaguez e com capacidade psicomotora alterada. 

Gilcely era natural de Manicoré, local onde ocorreu o enterro do corpo dela. Familiares não se conformam com a perda repentina dela.

“Lucas tirou o nosso privilégio de ter a alegria da Laura. Ela tinha projetos, planos para serem realizados. O filho dela de 3 anos pergunta pela mãe todos os dias. Não vamos nos calar e vamos lutar por Justiça.  O Lucas é um assassino e ele tem que pagar pelo o que ele fez. Vamos lutar até a última gota do nosso suor para que Lucas seja punido. O que está faltando para ele ser preso? Só podem estar comprando as leis”, concluiu a tia da vítima, Márcia Torres.

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