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Caso Melquisedeque: Audiência de instrução de acusados é marcada para outubro

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 2021, dentro de ônibus coletivo da Linha 444

Melquisedeque havia saído da cidade de Manaquiri em busca de oportunidades na capital amazonense. Foto: Reprodução/Redes sociais

Manaus (AM) – O Caso Melquisedeque está com mais um capítulo marcado. Os acusados do latrocínio do aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, morto durante um assalto a ônibus no dia 16 de dezembro de 2021, passarão por audiência de instrução nos próximos dias.

Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, a 9° Vara Criminal da Comarca de Manaus marcou para o dia 3 de outubro deste ano, a partir das 10h, a ação penal que tem como denunciados Lucas Lima e Janderson Cabral Cidade, denunciados nas penas do art. 157, parágrafo 2.º; inciso II, parágrafo 2.º-A; inciso I e parágrafo 3.º; inciso II, combinado com o art. 70, (latrocínio), todos do Código Penal Brasileiro.

Relembre

O crime ocorreu em 16 de dezembro de 2021, dentro de ônibus coletivo da Linha 444, que trafegava na Avenida Santos Dumont, bairro do Tarumã, Zona Oeste de Manaus.

Lucas Lima e Janderson Cabral Cidade, que estariam acompanhados de um indivíduo chamado de “Pequeno”, teriam entrado no ônibus vestidos de “gari” e, em dado momento, anunciado o assalto. “Com violência e extrema agressividade”, conforme a denúncia do órgão ministerial, passaram a exigir e a recolher os objetos dos passageiros, incluindo os telefones celulares de três mulheres, o telefone e uma quantia em dinheiro de um homem, além da renda do caixa do coletivo.

Ainda segundo a denúncia, enquanto Lucas e “Pequeno” estariam ameaçando as vítimas e recolhendo seus pertences, Janderson teria atirado na cabeça de Melquesedeque, que morreu na hora. Um quarto indivíduo daria suporte à ação dos acusados, em outro veículo.

A audiência será presidida pelo juiz de Direito Henrique Veiga Limaz, titular da 9° Vara Criminal. É o início de um processo que tem como intuito punir os possíveis culpados da morte do jovem que era indígena.

Melquisedeque tinha 20 anos e havia saído da cidade de Manaquiri (distante a 165 quilômetros de Manaus) em busca de oportunidades na capital amazonense. Ele era indígena da etnia Sateré Mawé e foi morto enquanto voltava do trabalho para casa levando uma cesta de natal para a família.

O corpo dele foi sepultado em Manaquiri, onde moradores se reuniram em homenagem ao jovem. A avó de Melquisedeque, Zurma Silva dos Santos, de 52 anos, entrou na Justiça para pedir R$ 1 milhão em indenização da empresa Viação Nova Integração em razão da morte do neto.

*Com informações do TJAM

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