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Manifestação

Família de adolescente morto em guerra de facções pede justiça em Manaus

O crime em questão ocorreu no último domingo (14), no dia dos pais, em Manaus

Manaus (AM) – Após cinco dias do assassinato do adolescente Igor Gomes Nery, de 17 anos, familiares dele se reuniram para pedir justiça. A manifestação aconteceu na frente à escola Escola Estadual Professora Ruth Prestes Gonçalves, local onde a vítima estudava, na avenida Noel Nutels, no bairro Cidade Nova, na zona Norte da capital.

O crime em questão ocorreu no último domingo (14), momento em que o adolescente, que era morador do bairro Cidade de Deus, havia saído para deixar a sua namorada no bairro Val Paraíso, na Zona Leste.

Segundo informações de testemunhas, na ocasião do homicídio, após deixar a namorada na residência dela, ele retornou para a motocicleta em que estava. No momento foi abordado por criminosos que estavam em um conflito entre traficantes da área. Igor foi atingido por disparos de arma de fogo e morreu no local.

De acordo com as informações de familiares o adolescente não tinha envolvimento com a criminalidade. Além disso, os pais da vir informaram que ele era um obediente e responsável.

“Nesse momento eu estou despedaçada, meu coração está dilacerado. É uma dor intensa, imensa, que nada vai preencher. A única coisa que eu peço das autoridades é justiça. Que nenhuma mãe venha passar por isso. Ele não era bandido, mas estudante. É isso que eu clamo, por justiça. O meu filho era bom e a criminalidade tirou ele de mim”, desabafou a mãe, Nádia Gomes, que estava emocionada durante a manifestação.

“O Igor era um amor de pessoa. Todo dia ele chegava com a gente, preocupado com os colegas””, explicou Rafael Dias, amigo da vítima, de 17 anos.

Além dos familiares da vítima, os amigos da escola também estiveram presentes na manifestação. Segundo os estudantes, Igor era um aluno exemplar é muito querido por todos.

“Ele era sempre uma pessoa que estava preocupado com os pais dele. Da escola ia direto para casa. Quando a gente fazia trabalho em dupla ou trabalho de escola, qualquer coisa que a gente precisava sair ele sempre avisava os pais dele. Era um exemplo de pessoa que eu admirava muito Ele não merecia passar por isso“, desabafou Júlia Queiroz, de 18 anos.

Edição Web: Bruna Oliveira

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