Saúde Fisioterapia pélvica pode ajudar na incontinência urinária afirma especialista Patologia atinge cerca de 45% das mulheres Em Tempo* - 02/09/2023 às 10:3602/09/2023 às 10:36 Manaus (AM) – A incontinência urinaria é definida como qualquer perda involuntária de urina, sendo o sexo feminino o mais atingido. Segundoa Dra. Patrícia Oliveria, fisiotepaeuta pélvica, ela é classificada em três tipos: de esforço, de urgência e mista: De esforço: acontece quando há aumento na pressão intra-abdominal, por meio de uma tosse, espirro, risada ou qualquer esforço que utilize a musculatura da região. Geralmente, se dá por conta de uma fraqueza muscular do assoalho pélvico. De urgência: ocorre mediante uma hiperatividade do músculo que contrai a bexiga. Assim, esse órgão apresenta repentinas contrações, causando a urgência em urinar. É conhecida, também, como bexiga hiperativa. Mista: apresenta características dos dois tipos citados acima. De acordo com a especialista, a fisioterapia no tratamento de incontinência urinária consiste na normalização do tônus dos músculos do assoalho pélvico, utilizando cinesioterapia e eletroestimulação em canal vaginal ou transcutânea do nervo tibial posterior. Conforme a Sociedade Brasileira de Urologia, 45% das mulheres e 15% dos homens na faixa etária acima de 40 anos, apresentam a patologia. Ainda segundo a fisioterapeuta pélvica, o problema pode ser causado por outras condições médicas, como infecção no trato urinário, prisão de ventre, estresse, entre outros. Além disso, quando se torna persistente, muitas vezes, é resultado de um dos agentes abaixo: Histerectomia ― retirada do útero;Obstrução do trato urinário;Distúrbios neurológicos;Câncer de próstata;Envelhecimento;Menopausa;Gravidez;Parto. Patrícia explica que a fisioterapia pélvica pode ajudar através do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, utilizando eletroestimulação e biofeedback. Essa especialidade atua reabilitando as disfunções e problemas da região pélvica. “Em muitos casos, pode até evitar que o paciente seja submetido à cirurgia e mesmo se o paciente tiver indicação cirúrgica ele deve fazer sessões de fisioterapia antes e depois da cirurgia”. ressalta a fisioterapeuta pélvica. “Não podemos normalizar a perda de urina, mesmo que seja uma gota”, finaliza a especialista. *Com informações da assessoria Leia mais: Homem que furtou casa no Flores é procurado pela Polícia Civil Deputado defende que perda de arrecadação na Saúde precisa ser reparada Hospital faz atualização sobre estado de saúde de Faustão Entre na nossa comunidade no Whatsapp!