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Porte de armas

Filho de Biden é acusado formalmente por porte de arma ilegal nos EUA

Hunter Biden mentiu ao dizer que não estava usando nenhum tipo de droga ilegal para comprar uma arma em 2018

Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, participa de cerimônia na Casa Branca para entregar a Medalha Presidencial da Liberdade em 7 de julho Foto: Tom Williams/CQ Roll Call/Getty Image

Filho do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, Hunter Biden foi acusado formalmente pelo conselheiro especial David Weiss no caso relacionado a uma arma que ele comprou em 2018.

Os problemas legais com porte de arma estão relacionados a uma arma de fogo que ele comprou em outubro de 2018. Ao comprar um revólver em uma loja de Delaware, Hunter Biden mentiu em um formulário federal quando jurou que não estava usando e não era viciado em nenhuma droga ilegal – mesmo que estivesse lutando contra o vício em crack no momento da compra.

Hunter Biden já havia chegado a um acordo com Weiss para resolver o assunto sem acusações, mas foi desfeito depois que um acordo relacionado sobre crimes fiscais falhou.

É crime federal mentir no formulário ou possuir arma de fogo sendo um usuário de drogas. Hunter Biden ficou com a arma durante cerca de 11 dias em 2018.

Os promotores já disseram que o prazo de prescrição para alguns desses crimes vai expirar em outubro.

O advogado de Hunter Biden, Abbe Lowell, disse anteriormente que o acordo feito anteriormente sobre o porte de arma com os promotores “impede que quaisquer acusações adicionais sejam feitas” e que seu cliente “tem cumprido as condições de libertação sob esse acordo”.

Os promotores alegam que este acordo nunca entrou em vigor.

O conselheiro especial David Weiss lidera a investigação contra Hunter Biden desde o final de 2018. Ao longo dos anos, a sua equipe investigou possíveis crimes de evasão fiscal, lobby estrangeiro ilegal, lavagem de dinheiro e outros assuntos, em grande parte ligados aos negócios de Hunter Biden no exterior.

A investigação parecia estar se encerrando em junho, quando Weiss anunciou um acordo duplo no qual Hunter Biden se declararia culpado de duas contravenções fiscais federais e a acusação de porte de arma ilegal seria retirada em dois anos, desde que o filho de Biden fizesse testes regulares para comprovar que não estava mais usando drogas e não se envolvesse em mais problemas legais.

No entanto, numa audiência de julho, os dois acordos foram desfeitos após o escrutínio da juíza federal que supervisiona o caso.

Os dois lados tentaram renegociar um acordo, mas as negociações chegaram a um impasse. Em agosto, o procurador-geral Merrick Garland elevou David Weiss ao cargo de conselheiro especial – o que gerou uma grande escalada na investigação.

Além do caso da arma, Weiss ainda está avaliando se deve acusar Hunter Biden dos crimes fiscais. Ele disse em um processo judicial no mês passado que “um julgamento está em andamento” sobre as infrações fiscais e que ele “pode cobrar os impostos”, possivelmente na Califórnia ou em Washington.

*Com informações da CNN Brasil

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