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Educação inclusiva melhora desenvolvimento de crianças com necessidades especiais

De acordo com o Inep, 26,9% (47.933) das escolas de educação básica não possuem estrutura ou recursos de apoio para crianças com necessidades especiais

Prática essencial envolve criar uma cultura escolar que celebra a diversidade e respeita as diferenças
Prática essencial envolve criar uma cultura escolar que celebra a diversidade e respeita as diferenças. Foto: Divulgação

Manaus (AM) – A educação inclusiva é um pilar fundamental da sociedade moderna, pois busca garantir que todas as crianças, independentemente de suas habilidades ou limitações, tenham acesso a uma educação de qualidade. Os dados do IBGE mostram que o Brasil possui cerca de 18 milhões de pessoas com deficiência no país.

Com o acesso à informação e às práticas de inclusão, a taxa de matrículas de PCDs em escolas regulares aumentou para 1 milhão em 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do mesmo ano. No entanto, a acessibilidade não evoluiu como as matrículas.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), 26,9% (47.933) das escolas de educação básica não possuem estrutura ou recursos de apoio para crianças com necessidades especiais, como elevadores, rampas, banheiros específicos, etc.

Além disso, o Censo Escolar 2022 realizado pelo IPEA constatou que a taxa de analfabetismo de pessoas com deficiência é de quase 20%, enquanto a de pessoas comuns cai para 4%.

Diante disso, é primordial que a educação inclusiva e os temas relacionados à aprendizagem de crianças especiais sejam discutidos. Acompanhe a leitura e entenda mais sobre o assunto!

O que é educação inclusiva?

A educação inclusiva é um modelo educacional que visa garantir o acesso equitativo ao aprendizado para todas as crianças, incluindo aquelas com deficiências ou necessidades especiais.

Além disso, também há a modalidade de educação especial, que integra a proposta pedagógica de escolas regulares, para o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Ele possui metodologias educacionais e estratégias definidas de acordo com as características de cada criança ou adolescente, a fim de quebrar as barreiras que impedem ou dificultam a aprendizagem de PCDs.

Como promover um ambiente de inclusão e diversidade nas escolas

Essa prática essencial envolve criar uma cultura escolar que celebra a diversidade e respeita as diferenças. Isso pode ser alcançado através de políticas e práticas que promovem o respeito mútuo, a empatia e a colaboração entre os alunos, professores e toda a comunidade escolar.

Além disso, é importante que as instituições de ensino conheçam as particularidades de cada aluno, invistam em tecnologia e estrutura, façam avaliações recorrentes para melhorias, estimulem um ambiente de cooperação e livre de preconceitos e estabeleçam uma parceria entre a escola e a família.

Tudo isso também envolve a preparação do corpo docente com profissionais especializados no ensino de crianças especiais e na adaptação do projeto pedagógico, incluindo metodologias específicas para esse tipo de aluno.

As principais metodologias da educação inclusiva

Atualmente, a faculdade de pedagogia prepara os profissionais para adotar abordagens pedagógicas que sejam sensíveis às necessidades individuais de alunos PCDs. Entre elas, podemos citar:

Metodologias Ativas

Envolvem os alunos de forma ativa em seu próprio processo de aprendizagem, por meio de atividades práticas, debates em grupo, projetos de pesquisa, gamificação, ensino híbrido, aulas invertidas e solução de problemas. Isso motiva a participação, estimulando o pensamento crítico, a colaboração e a criatividade.

Método Montessori

Enfatiza a autonomia e a autoaprendizagem, permitindo que as crianças explorem e aprendam em seu próprio ritmo. Este método desenvolvido pela médica Maria Montessori valoriza a individualidade de cada criança, incentivando a autoconfiança e a autoestima.

Abordagem Pikler

Desenvolvida pela pediatra Emmi Pikler, concentra-se no desenvolvimento motor e emocional das crianças, especialmente na primeira infância. Ela considera que os bebês devem ser atendidos conforme as suas características únicas, e o ambiente precisa ser adequado para isso.

*Com informações da assessoria

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