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VÍDEO: briga e confusão interrompe audiência pública em SP

Câmara recebia audiência sobre orçamento quando representantes de dois grupos políticos rivais deram início a um empurra-empurra

Reprodução: Divulgação

São Paulo – Uma audiência pública para discutir o orçamento para 2024 acabou em briga na Câmara Municipal de Taboão da Serra, em São Paulo, durante a noite de quinta-feira (28). Deputados, vereadores e moradores da cidade participavam da sessão.

A audiência foi um evento da Assembleia Legislativa (Alesp) na cidade. O objetivo do encontro era levantar as demandas da região para definir eventuais recursos para o orçamento do ano que vem. Entre os deputados presentes estavam dois representantes locais: Eduardo Nóbrega (Podemos) e Analice Fernandes (PSDB).

Testemunhas registraram o início da confusão, protagonizada por apoiadores do prefeito Aprígio (Podemos) e do ex-prefeito Fernando Fernandes (PSDB), marido da deputada Analice. Os grupos de Aprígio e do casal Fernandes são considerados rivais em Taboão.

Segundo testemunhas, as provocações ocorreram dos dois lados, quando representantes de cada grupo eram chamados a discursar. Houve vaias e gritos.

Tanto o deputado Eduardo Nóbrega quanto Analice Fernandes foram interrompidos em seus discursos. O presidente da Comissão, Gilmaci Santos (Republicanos), pediu reiteradas vezes que os militantes respeitassem os ocupantes da tribuna, sem sucesso. Quando a situação pareceu sair do controle, Gilmaci decidiu encerrar a sessão.

A medida, contudo, exaltou ainda mais os ânimos e houve um empurra-empurra generalizado. Guardas municipais entraram em cena para tentar conter a briga, que só terminou do lado de fora da Câmara, quando a Polícia Militar (PM) foi acionada.

A sessão, que começou às 18h, deveria ouvir a população local sobre as necessidades de investimentos em Taboão da Serra, mas o debate sequer começou.

Nota da prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Taboão da Serra informou que servidores da Alesp, que prestam serviços ao casal Fernandes, “protagonizaram uma série de atos agressivos e violentos, ameaçaram o prefeito e o secretário de Governo, Mário de Freitas, de morte”. Segundo a prefeitura, Aprígio e Freitas registraram boletins de ocorrência.

A prefeitura disse repudiar a ação e lamentou o episódio. “O prefeito Aprígio e seu secretariado manifestam compromisso e apoio com a democracia, a liberdade de expressão de seus munícipes e expressam veemente repúdio a todos os atos ocorridos e à depredação das instalações da Câmara Municipal.”

*Com informações do Metrópoles

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