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Cientistas descobrem nova espécie de cobra gigante na Amazônia

Equipe se juntou aos caçadores em uma expedição de 10 dias à região de Bameno

Pesquisadores da Universidade de Queensland documentaram nova espécia da Amazônia do Equador
Pesquisadores da Universidade de Queensland documentaram nova espécia da Amazônia do Equador. Foto: Brian Fry

Cientistas que trabalham na Floresta Amazônica descobriram uma nova espécie de cobra, considerada a maior do mundo. A equipe da Universidade de Queensland, da Austrália, viajou para a Amazônia equatoriana em busca da anaconda verde do norte (Eunectes akayima), anteriormente não documentada, seguindo um convite do povo Waorani para observar anacondas “que dizem ser as maiores que existem”.

A equipe se juntou aos caçadores em uma expedição de 10 dias à região de Bameno, no território de Baihuaeri Waorani, no Equador, antes de remar pelo sistema fluvial para “encontrar várias anacondas à espreita nas águas rasas, à espreita de uma presa”, conforme disse o professor Bryan Fry, biólogo da Universidade de Queensland, em um comunicado.

Anacondas são cobras constritoras gigantes e não venenosas encontradas dentro ou perto da água em partes quentes da América do Sul.

“O tamanho dessas criaturas magníficas era incrível. Uma anaconda fêmea que encontramos media impressionantes 6,3 metros de comprimento”, disse Fry sobre a descoberta da equipe, que foi feita durante as filmagens da próxima série da National Geographic, “Pole to Pole with Will Smith”.

O grupo também disse ter ouvido evidências anedóticas de que cobras de 7,5 metros e 500 quilogramas foram avistadas na área.

As anacondas verdes são as cobras mais pesadas do mundo, segundo o Museu de História Natural do Reino Unido, que observou que o indivíduo mais pesado já registrado pesava 227 kg e media 8,43 metros de comprimento e 1,11 metro de largura.

Especialistas que estudam as criaturas descobriram que as espécies recém-identificadas de anaconda verde do norte são diferentes da anaconda verde do sul há quase 10 milhões de anos e diferem geneticamente em 5,5%.

“É bastante significativo. Para colocar isto em perspectiva, os humanos diferem dos chimpanzés em apenas cerca de 2%”, disse Fry. As descobertas são descritas na revista MDPI Diversity.

*Com informações de CNN Brasil

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