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Tratamento da malária

Novo medicamento para tratamento da malária é implementado em Manaus

A Prefeitura de Manaus inicia a partir desta semana a implementação da tafenoquina, novo medicamento utilizado para o tratamento da malária, em 13 unidades de saúde da rede municipal

Novo medicamento vai servir para tratamento da malária. Foto: Ruan Souza/Semcom

Manaus (AM) – Um novo medicamento para tratamento da malária, identificado como tafenoquina, será implementado em 13 unidades de saúde da rede municipal. A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), inicia a partir desta semana a implementação. A ação faz parte da segunda etapa do estudo de “Viabilidade Operacional da Cura Radical Apropriada de Plasmodium vivax com Tafenoquina ou Primaquina após o Teste Quantitativo de G6PD no Brasil”, conduzido pelo Ministério da Saúde em de Manaus e Porto Velho (RO).

A oferta da tafenoquina e do teste quantitativo de G6PD será implementada a partir desta segunda-feira, 7/2, em sete unidades de saúde da zona rural (UBSR comunidade Cuieiras, UBSR Pau-Rosa, base operacional União da Vitória, Unidade de Apoio Cooperativa Pau-Rosa, UBSR Ada Viana – trailer – Unidade Móvel, UBSR comunidade São Pedro, UBSR Efigênio Sales); em cinco unidades da zona Leste (bases operacionais Colônia Antônio Aleixo, João Paulo II, Santa Inês, Grande Vitória e Bela Vista); e uma na zona Oeste (base operacional Campos Sales).

De acordo com a gerente de Vigilância Ambiental da Semsa, enfermeira Alinne Antolini, o Ministério da Saúde pretende com o estudo levantar evidências sobre como o uso da tafenoquina, medicamento que reduz o tratamento contra malária de sete para três dias, funciona na prática do atendimento nas unidades de saúde de baixa complexidade na rede municipal, sendo que a primeira etapa do estudo iniciou em setembro de 2020 nas unidades de alta e média complexidade da rede estadual.

Paralelo à implementação da tafenoquina na rede municipal, também será iniciada, nas 13 unidades de saúde selecionadas para o estudo, a oferta do teste do nível da enzima G6PD do paciente, que visa reduzir o risco de complicações no tratamento. “Quando o nível desta enzima fica abaixo do recomendado, o medicamento contra malária, tanto a primaquina quanto a tafenoquina, pode provocar anemia hemolítica, uma doença grave que pode levar o paciente ao óbito. Então, o uso da tafenoquina está condicionado à realização do teste G6PD, que também é um novo procedimento na rotina de atendimento. O aparelho para a realização desse exame na unidade de saúde começou a ser usado agora”, explica a enfermeira.

Casos

Em 2021, o município de Manaus registrou 4.466 casos de malária, em uma redução de 15,4% em relação a 2020, quando houve a notificação de 5.280 casos da doença. As notificações de janeiro deste ano também apresentaram redução de 15,8%, com 223 casos no município de Manaus, em comparação com janeiro de 2021, que registrou 265 casos.

*Com informações da assessoria

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