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Julgamento

Julgamento de Flordelis é adiado para dezembro

Flordelis, que está presa desde agosto, é acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido Anderson do Carmo, com o apoio dos filhos

Flordelis e marido
Flordelis passava a imagem de um casamento feliz ao lado do marido

Rio de Janeiro (RJ) – A juíza Nearis Carvalho Arce, do Tribunal do Júri de Niterói (RJ), determinou nesta sexta (3) o adiamento do julgamento da ex-deputada Flordelis e de outras duas rés no processo que trata do assassinato do pastor Anderson do Carmo em 16 de junho de 2019.

A sessão que estava prevista para a próxima segunda (6) foi transferida para o dia 12 de dezembro. A decisão vale para a ex-parlamentar, a filha afetiva Marzy Teixeira da Silva e a neta Rayane dos Santos Oliveira, que são representadas pelos mesmos advogados.

A magistrada concordou com os argumentos dos advogados, que alegaram que há laudos ainda não anexados ao processo, cuja análise seria imprescindível para a ampla defesa das acusadas.

Marzy, Rayane e Flordelis estão presas desde o ano passado, e a juíza determinou o cancelamento da convocação delas junto à Seap (Secretaria de Administração Penitenciária).

Inicialmente, seguem mantidos para segunda os julgamentos do filho afetivo André Luiz de Oliveira e da filha biológica Simone dos Santos Rodrigues. Os dois, porém, também, entraram com pedidos de adiamento, ainda não analisados.

A defesa de André Luiz alega que não conseguiu realizar a entrevista privada e individual com seu cliente na prisão para que pudesse se preparar adequadamente para o julgamento.

Já os advogados de Simone dizem que ela está com uma “alergia severa emocional” depois da perda de um parente, em março deste ano, o que a impediria de estar em plenas condições físicas e psicológicas para a sessão.

Flordelis, que está presa desde agosto, é acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido Anderson do Carmo, com o apoio dos filhos. Para os promotores, ela “arquitetou toda a empreitada criminosa, arregimentou, incentivou e convenceu o executor direto e os demais denunciados a participarem do homicídio”.

Na postagem mais recente na página da ex-deputada no Instagram, de 25 de maio, que trata do julgamento no Tribunal do Júri de Niterói, sua defesa afirma que “inocentes que vem sendo severamente achincalhados na mídia e no tribunal não podem responder pelo que não fizeram”. “Essa certeza nos move na busca de justiça neste julgamento”.

*Com informações do Uol

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