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Retorno

Bolsonaro voltará a Juiz de Fora pela 1ª vez desde a facada em 2018

Durante a última campanha eleitoral para presidente, o então candidato sofreu um atentado. No dia 15, ele deve se reunir com religiosos

Foto: Felipe Couri

O presidente Jair Bolsonaro (PL) retorna ainda esta semana ao município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Bolsonaro não visita a cidade desde 2018, quando sofreu um atentado na campanha eleitoral para presidência. A agenda presidencial está marcada para acontecer na próxima sexta-feira (15),

Esta será a primeira vez que ele retorna ao município desde o crime, conforme o senador Carlos Viana (PL-MG). A viagem foi confirmada durante reunião com integrantes da base aliada mineira.

Durante uma passeata na cidade, em 2018, Bolsonaro levou uma facada no abdômen por Adélio Bispo, considerado inimputável (pessoa que não pode entender o que ato que está fazendo é crime) por ter diagnóstico de doença mental. Apesar de a Polícia Federal apontar que não houve um mandante, o presidente insiste que as investigações não foram completas.

Agenda em Juiz de Fora

Bolsonaro deve desembarcar no em Juiz de Fora às 9h de sexta-feira. Na região, o presidente deve participar de uma motociata e de uma convenção da Igreja Assembleia de Deus Madureira. A agenda pública ainda contará com um encontro com pastores da cidade e da região.

2º maior colégio eleitoral

O presidente venceu, no segundo turno, na região mineira com 58,19% dos votos. Minas Gerais é considerado um dos “estados-chave” para a campanha de Bolsonaro.

Nas próximas eleições, Romeu Zema tentará a reeleição ao governo de Minas Gerais. As últimas articulações previam que o PL retirasse o seu candidato ao governo do estado, o senador Carlos Viana, para fechar uma aliança entre Bolsonaro e Zema. Em troca, o governador apoiaria a chapa do presidente à reeleição.

O atual governador, no entanto, compareceu a um evento do partido Novo para demonstrar apoio à candidatura de Felipe D’Avila (Novo-SP) à Presidência da República. Segundo aliados, essa demonstração de apoio pesou nas negociações com o Palácio do Planalto.

Minas Gerais é o segundo colégio eleitoral do país. As negociações de Bolsonaro com Zema tinham como estratégia conseguir mais apoio em um eventual segundo mandato.

O atual mandatário da República e o governador de Minas Gerais já foram aliados e se distanciaram em determinados momentos. Nas últimas semanas, no entanto, passaram a se reaproximar em prol das eleições.

*Com informações do Metrópoles

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