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Psicologia

Fobia social e incidência de crises de ansiedade crescem no mundo

A Fobia Social manifesta-se através de receio em ser avaliado negativamente pelas outras pessoas no convívio social

Fobia social
A autocrítica, portanto, no transtorno de Ansiedade Social assume proporções danosas. - Divulgação

A incidência de casos de Ansiedade cresce vertiginosamente no mundo e uma de suas espécies vem a ser a Fobia Social ou também chamada Ansiedade Social caracterizada entre, outras manifestações, como a incapacidade em lidar com situações sociais com desconhecidos gerando evidenciado desconforto emocional, medo e nervosismo.

Entre os principais sintomas destacamos o medo de interagir, medo de passar constrangimento demonstrando insegurança ou ansiedade, medo de ser colocado em evidência em um encontro social, afetivo ou profissional, receio de expressar sua autêntica opinião, tendência ao isolamento entre muitos outros sintomas comportamentais os quais, invariavelmente, ensejam o aparecimento de sintomas físicos ressaltando aqui a respiração ofegante, taquicardia, náuseas, desorientação e rubor de face entre outros tantos.

A Fobia Social manifesta-se através de receio em ser avaliado negativamente pelas outras pessoas no convívio social ou seja, nos deparamos efetivamente com uma imagem negativa sobre si mesmo com excessiva autocrítica e notória impressão de que os outros estão sempre lhe percebendo de forma negativa preferindo o isolamento como modelo de segurança emocional e o que é pior,
se acostumando com tal afastamento social e seu consequente prejuízo psíquico.

A autocrítica, portanto, no transtorno de Ansiedade Social assume proporções danosas no sentido da auto percepção disfuncional evidenciando distorções nos pensamentos tais como a inadequação social, sentimento de inferioridade e desprezo por si mesmo.

Tal distúrbio, em sua gênese, compreende a junção de vários fatores entre os quais o ambiente onde o sujeito está inserido, fatores genéticos, o meio favorável ou não ao seu bom desenvolvimento infantil, a escola, os traumas, a educação mais ou menos rigorosa, os estímulos recebidos, a família, enfim, as experiências positivas ou negativas vivenciadas desde a infância até a fase adulta.

Os prejuízos decorrentes da falta de tratamento adequado são norteados pelos prejuízos nos relacionamentos afetivos e interpessoais, o isolamento, insegurança emocional e afastamento das boas oportunidades da vida.

Sendo assim, diante do impacto que tal fobia exerce sobre a saúde mental e o bem estar há necessidade de reconhecer que o problema existe e que a busca por soluções se faz necessária cabendo aqui algumas dicas, tais como, acreditar em si mesmo destacando suas qualidades pessoais, reforçar os pensamentos positivos, enfrentar os medos gradativamente, evitar a auto-crítica excessiva, praticar esportes relaxantes, evitar amizades negativas, fugir da rotina e aceitar elogios construtivos e se possível e necessário sessões
eficazes de psicoterapia as quais permitem trabalhar os pensamentos disfuncionais ( distorções da realidade) normalmente evidenciados em tal distúrbio psíquico permitindo uma vida de superação, pertencimento e felicidade.

*Com informações da assessoria

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