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Investigação

Corpo do indigenista Maxciel dos Santos é exumado pela Polícia Federal no Amazonas

No momento da exumação, alguns familiares de Maxciel estiveram presentes, sendo a mãe e duas irmãs da vítima.

Foto: Reprodução

Manaus (AM) – O corpo de Maxciel Pereira dos Santos, indigenista assassinado a tiros por arma de fogo, em 2019, foi exumado para investigação da Polícia Federal, nesta terça-feira (4), em Tabatinga (distante a 1107 quilômetros de Manaus).

De acordo com a PF, à época, o indigenista foi morto com um tiro no pescoço, após sofrer ameaças recorrentes. As verdadeiras motivações ainda são investigadas.

À princípio, as informações sobre a exumação foram publicadas pelo G1 e confirmadas pelo EM TEMPO com a Polícia Federal.

No momento da exumação, alguns familiares de Maxciel estiveram presentes, como a mãe e duas irmãs da vítima.

O corpo chegará em Brasília para ser periciado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. De acordo com a PF, Será realizada análise antropológica, fotografia computadorizada, entre outras análises.

A Polícia Federal não confirmou se o caso tem relação com a morte do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillip, assassinados na região do Vale do Javari em 5 de junho deste ano.

O caso

Maxciel era servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) e defensor dos indígenas do Vale do Javari (AM). Ele trabalhava nas operações de combate à caça, pesca, garimpo e exploração madeireira no território, que reúne a maior população de indígenas isolados do mundo.

Max, como era chamado pelos amigos, foi assassinado em Tabatinga (AM) na presença da enteada e da esposa.

O crime não foi esclarecido e a PF negou ter recebido algum dossiê sobre as ameaças que a vítima vinha sofrendo na época da tragédia.

A região onde o servidor foi morto fica localizada perto da fronteira com o Peru e Colômbia e próxima de Atalaia do Norte, onde Dom e Bruno foram mortos.

Documentos achados por indígenas

Nesta terça-feira, alguns documentos de Dom e Bruno foram achados por indígenas, próximo da área onde eles foram assassinados por Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira, seu irmão.
Conforme a PF, devido o recuo das águas, foi possível achar os documentos pessoais das vítimas, e o celular de Dom. Aparentemente o caso foi elucidado, porém, o celular será periciado e ajudará a esclarecer as investigações.

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