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Exibição

Filme “O Clã das jiboias” conta com apoio de fãs e atletas em exibições locais

A produção traz a história do jiu-jitsu em sua essência para a região Amazônica

Manaus (AM)- O filme “O Clã das Jiboias, a origem do jiu-jítsu no norte do Brasil”, em homenagem a Osvaldo Alves, foi exibido neste último sábado (20), no Cine Guarany, localizado na avenida Sete de setembro, 1546, no Centro de Manaus.

O evento contou com a presença de espectadores, fãs do esporte e da Cônsul do Japão, Reiko Nakamura, com duas sessões. Além da exibição do filme, aconteceu também o bate-papo sobre cinema e jiu-jitsu, inclusão social através da arte e do esporte com Reyson Gracie, grande mestre da modalidade e Heraldo Daniel, diretor do filme.

O evento contou com apoio cultural do Allcance Soluções, Água Puríssima,
Secretaria de Cultura (SEC),Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) e Faculdade Metropolitana (Fametro), com patrocínio do Governo Federal e Lei Aldir Blanc.

“O projeto agora é colocar as legendas em inglês e japonês no filme. Queremos que o filme seja conhecido no mundo. Estamos em busca de mais parcerias para fechar o filme e colocar no streaming, pois ainda tem custos. Queremos torna-lo mundial”, disse Heraldo.

O diretor acrescenta que o filme deseja exibir o filme para os atletas da arte suave e demais parcerias que possam surgir nesta caminhada.

“Gostei muito do filme. Mostrou muito bem a história do jiu-jitsu no Brasil e a influência da cultura e filosofia japonesa nessa arte marcial. O jiu-jitsu pode não ser praticado mais no Japão na forma original, mas se integrou na cultura brasileira e agora atrai lutadores de todo mundo. Podemos dizer que é um dos legados da imigração japonesa no Brasil e fico grata por saber que muitos lutadores apreciam a raiz japonesa da arte”, descreveu Reiko Nakamura.

“Daqui há um mês queremos fazer uma exibição com o Consulado japonês, com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e alguns outros parceiros. Queremos exibir o filme para os atletas”, finalizou.

O filme

A produção traz a história do jiu-jitsu em sua essência para a região Amazônica, de modo especial em Manaus e Belém do Pará, com continuidade no Rio de Janeiro. O documentário promove um resgate histórico-antropológico sobre o esporte de maior impacto cultural do Amazonas.

O filme se desdobra em três atos: o início da arte na Amazônia, a hegemonia de atletas consagrados no esporte e projetados para o exterior e atualmente, a força do esporte local.

“O filme não fala só de jiu-jitsu, mas de cultura, antropologia, da luta, costumes e da maneira de vivência na Amazônia, com costumes e medicina da floresta. Levamos o melhor daqui para o Rio de Janeiro, como o açaí, a tapioca. É um ‘lifestyle’, não apenas o jiu-jitsu”, disse Heraldo ao Em Tempo.

O documentário conta com entrevistas mais que especiais, entre eles: Reyson Gracie, Reila Gracie, Carlão Barreto, Marcelo Alonso, Sérgio Bolão, Wallid, Luís Valois, Xande Ribeiro, Saulo Ribeiro, Paulo Coelho e Ketlen Viera.

A equipe técnica conta com Heraldo Daniel no roteiro, produção e direção; o roteiro e montagem é de Gustavo Soranz; Erlan Souza na fotografia; Almerio Augusto também na produção e pesquisa com Rildo Heros; a parte de som com Caio de Biase e Ricardo Juliani na animação.

Exibições

O Teatro Amazonas exibiu a obra audiovisual “O Clã das Jiboias – o Jiu-Jitsu na Amazônia”, no mês de abril, gratuitamente. O filme conta com uma duração de 1h20 e tem classificação livre.

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