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Jovem fica com vidro alojado nas costas e denuncia negligência de UPA; veja

O pedaço de vidro que ficou preso na jovem não foi percebido pelos médicos e só foi removido semanas depois

São Paulo – Uma jovem de 21 anos alega que sofreu negligência médica ao ser atendida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ela saiu da unidade com um caco de vidro alojado nas costas.

O pedaço de vidro que ficou preso em Maria Luisa Rangel não foi percebido pelos médicos e só foi removido do corpo da jovem depois de quase um mês. A mãe da jovem, Jamile Rangel, acusa a UPA de negligência.

Maria Luísa tinha procurado atendimento médico porque sofreu um acidente doméstico. A mãe dela, Jamile Rangel da Silva, 40 anos, usou as redes sociais no dia 26 de fevereiro para enunciar o caso. Ela explicou que a filha machucou as costas porque caiu em cima de uma mesa de vidro. O acidente ocorreu quando a jovem caiu de um telhado na casa de uma amiga.

Dores e secreção

Depois de cinco dias do atendimento, começou a sair uma secreção dos pontos feitos na jovem e ela foi levada para o Hospital Irmã Dulce. Ao chegar na unidade, Maria Luísa foi informada que isso seria normal e também não foi identificado que havia um vidro alojado nas suas costas.

Mesmo depois de retirar os pontos no dia 9 de março, a jovem não parou de sentir dor e voltou a um hospital no dia 14 de março, quando esteve em São Paulo.

Nesse pronto atendimento, a médica cirurgiã achou, enfim, o pedaço de vidro encravado nas costas da jovem e preparou os trâmites para a internação e a cirurgia de retirada do objeto. O objeto, ao fim, foi resolvido.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande alegou que a UPA Samambaia é administrada pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). Também informou que a Secretaria Municipal de Saúde vai abrir processo administrativo para apurar o caso.

Já a SPDM alegou que a paciente foi examinada, recebeu cuidados médicos e teve alta. O Hospital Irmã Dulce informou que pode esclarecer à família qualquer dúvida sobre a conduta médica de sua equipe.

G1*

Edição Web: Bruna Oliveira

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