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início de ano

Planejar – Deveria ser prioridade de todos

Um desafio para empresas privadas, públicas e para as famílias brasileiras é planejar seu futuro

É hora de planejar o ano de 2024 e definir o que pretendemos a curto, médio e longo prazo. Um desafio para empresas privadas, públicas e para as famílias brasileiras, quer não foram educadas para planejar seu futuro.

Deveria começar em casa, em conjunto com a escola, onde quase tudo deveria ser iniciado. Claro que não existe fórmula mágica para planejar o futuro, as circunstâncias para isso são diversas. E nesta bailada entre o mundo ideal, há um hiato recheado de intempéries no cotidiano do mundo real.

E neste mundo real, muitas famílias perderam suas referências, deixando crianças e jovens sem um norte, a mercê da própria sorte, navegando sem rumo, à deriva.

Com intuito de ampliar está discussão, trago experiências e histórias incríveis para que ao final possamos refletir e quiçá provocar uma mudança de atitude em ano que se inicia, vamos juntos nesta viajem onde você será o comandante desta NAU. 

Vocês conhecem Tamara Klink? Ela é filha de Amyr Klink – um dos maiores navegadores brasileiros. Se aventurou ao cruzar o Atlântico, enfrentando a desconfiança de muitos – pais, amigos e patrocinadores. Saiu da França sozinha em um veleiro pequeno de apenas 8 metros – batizado de “Sardinha” e velejou aportando em Recife depois de 3 meses.

Perguntado sobre seu maior medo? “A Saída! O Início – Desamarrar os nós e deixar a segurança do cais rumo ao desconhecido”. Se para a jovem Tamara que nasceu e viveu grandes aventuras nos mares, teve medo, imaginem se ela não planejasse esta aventura?

Ainda em águas calmas Aleixo Belov – aos 79 anos, se prepara a navegar mar adentro. Em plena pandemia do COVID 19, decidiu navegar com uma tripulação de 07 pessoas – atravessou “Estreito de Bering”, ponto de encontro entre o oceano Ático e Pacífico, entre os países Rússia e USA. Retornou ao Brasil em novembro de 2022.

– Belov diz: Não sei quanto tempo terei para fazer nova viagem!”. Vale ressaltar que ele tem a engenharia por formação e que fabricou a maioria de seus próprios barcos. Belov é ucraniano e vive no Brasil desde pequeno. Tinha acabado de inaugurar um museu náutico na cidade de Salvador, onde foi criado  

Nosso último navegador é Pedro Álvares de Cabral, que partiu de Portugal para descobrir rotas novas, rápidas e navegar o mais longe possível. O navegador tinha belo currículo: estudos em literatura, história, técnicas militares, aperfeiçoando-se em “cosmografia” – técnica utilizada até meados do Séc. XX.

O trajeto: desviar para o ocidente, voltar para a costa Africana e contornar o continente para alcançar o Oceano Índico. Uma corrente defende que: – “Ele não queria ir para Ocidente, apenas verificar terras que pudessem pertencer a Portugal”. Até hoje se discute se foi por acaso ou não a descoberta do Brasil!

Alguns leitores podem estar perguntando – O que Tamara, Belov e Pedro, poderiam ter em comum, mesmo em idades, prioridades e séculos de diferença? Além de enorme espirito aventureiro; paixão pela navegação; profunda coragem em se lançar rumo ao desconhecido e ação que julgo que os ligam entre si: “Horas e horas de comprometimento com a preparação e planejamento”.

Identificar e detalhar todo o processo rumo aos resultados, diminui a ocorrência de erros e imprevistos que possam comprometer o sucesso de qualquer trabalho. – O Ato de analisar o presente para determinar formas de atingir um futuro desejado, não pode ser feito com pressa ou atropelos. Deve ser pensado com cuidado!

Mesmo assim, nossos aventureiros tiveram problemas e imprevistos. “Tamara, perdeu seus dois pilotos automáticos, instrumento vital para navegação segura. Belov disse: Muitas vezes tive dúvida se conseguiria voltar para casa, “O cenário era tão feio e só vinha uma pergunta na cabeça: Onde eu fui me meter? O que eu vim fazer aqui?”. – Cabral, apesar da companhia de grandes navegadores, retornou a Portugal com apenas 06 embarcações das 13 que partiram, demostrando quão perigosa era esta aventura.

Mesmo com as situações inusitadas, todos sabiam o que fazer nestas horas difíceis. Caso não tivessem planejados cada légua náutica, cada detalhe, talvez suas histórias seriam contadas de outra maneira!  

Por fim, que em 2024 ao nos lançarmos a mares nunca antes navegados, façamos com planejamento. Que nesta aventura chamada VIDA, ele seja organizado, detalhado e revisado constantemente, para que possamos enfrentar as intempéries do cotidiano com sabedoria, e tomar as melhores decisões em águas calmas ou revoltas, aportando nossa NAU com tranquilidade em novos portos.

Você já começou a planejar seu futuro?

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