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Evento nacional

Competidores de ‘Break Dance’ representam o AM em evento no RJ

A programação será dividida em presencial e online com workshops e batalhas premiadas para profissionais e iniciantes

Manaus (AM)- Do Amazonas para a Cidade Maravilhosa, o trio de amazonenses representará o Estado no evento de break dance “Tropical Battle –RJ”, que ocorre nos dias 17, 18 e 19 de junho. O evento reúne BBoys e BGirls (participantes) do país e do mundo na cidade do Rio de Janeiro (RJ) desde 2016.

A programação será dividida em presencial e online com workshops e batalhas premiadas para profissionais e iniciantes.

Considerado um dos eventos de prestígio nacional quando se fala de breaking, o “Tropical Battle –RJ ” foi idealizado pelo primeiro coletivo de mulheres. A competição faz parte de um projeto social de cunho educacional – o Tropical Projects – que tem o objetivo de levar conhecimento sobre esta vertente do Hip Hop, que é o mais novo esporte a entrar nas Olimpíadas de Paris em 2024 e de Los Angeles em 2028.

Inspirando outros praticantes da modalidade a seguirem seus sonhos, os amazonenses Vanderlan Silva dos Santos Filho, artisticamente conhecido como “Bboy Zoin”, Kevison Carvalho de Almeida e Ulisses Gomes Pinheiro, conhecido como “Bboy Move”, foram os campeões da seletiva regional da competição, que ocorreu em março deste ano em Manaus e vão representar o Amazonas na competição a nível nacional.

Foto: Divulgação/Tropical Battle

A dupla Kevison Carvalho e Bboy Move venceu a seletiva amazonense pela modalidade 2 x 2, que consiste na batalha entre duplas. Ambos ressaltam que a chegada da competição no Amazonas abriu portas para que os Bboys e Bgirls do Estado pudessem conhecer mais da modalidade e aprender mais sobre a vivência.

“‘Tropical Battle’ foi o melhor que já trouxeram para o Amazonas reunindo diversos bboys e bgirls. Eu agradeço a Deus por essa oportunidade de representar o Amazonas na competição oficial no Rio de Janeiro e ser inspiração para meus alunos”, destacou Kevison.

“Sou grato primeiramente a Deus por participar e ganhar a vaga para representar minha cidade e meu grupo, também agradeço a organização do evento por proporcionar essa oportunidade. Por esse evento pude conhecer de perto a minha inspiração: o bboy Kapu. Estou com uma grande expectativa e treinando bastante para representar e levar o primeiro lugar”, complementou Bboy Move.

Foto: divulgação/Tropical Battle

Para o Bboy Zoin, campeão da modalidade 1×1, os eventos voltados à valorização do break dance são de suma importância na geração de oportunidades para todas as categorias, inclusive para as crianças.

“O evento é bem organizado, foi realizado em um local frequentados por famílias. O ‘Tropical Battle’ ofereceu bastantes oportunidades para todas as categorias, também não excluindo as crianças e buscando introduzi-las ainda mais. A equipe de Manaus no campeonato foi nota 10!”, disse.

Conforme o proponente e consultor regional, Leonardo Gomes, artisticamente conhecido como Bboy Manguinha, um evento dessa proporção não acontecia no cenário amazonense há um bom tempo em decorrência da pandemia.

“O Tropical Battle Amazonas foi um evento que sacudiu o Amazonas e inspirou crianças, jovens e adultos a seguirem seus sonhos. Por conta da pandemia, assim como em vários outros setores tivemos que nos adaptar, não acontecia um evento dessa proporção no cenário breaking amazonense há um bom tempo. Sinto que estamos aos poucos voltando a ter expectativas, sonhos, e ver nossos artistas, dançarino e atletas mostrando seus potenciais e deixando aqui alunos e aprendizes na torcida não tem preço”, pontuou.

Foto: divulgação/Tropical Battle

A advogada e representante regional do evento, Alice Marcelle, destacou que a cultura Hip Hop – que engloba o break dance -, é uma ferramenta de combate à violências e outros tipos de desprazeres que podem ser encontrados nas periferias. Para a produtora, a chegada do breaking nas Olimpíadas de Paris, em 2024, é uma prova dos lugares que a modalidade pode levar o jovem.

“A cultura Hip Hop surgiu às margens da sociedade. Ela é uma porta, um escape para uma criança ou adulto por meio das rimas, dos grafites, dos beats e do breaking, pode levar para uma realidade, que antes, parecia inalcançável. O breaking nas olimpíadas é uma prova disso, um jovem breaker não vai explicar o que ele faz, vai estar nas televisões, rádios e jornais. Breaking como esporte olímpico traz um selo que a cultura não precisa, mas que irá agregar muito isso com certeza”, destacou.

Foto: divulgação/Tropical Battle

De 31 a 10 de junho aconteceu um pré-evento com batalha online de fotos – o Trava na Pose Battle – no qual era necessário que o participante publicasse uma foto de Breaking no Instagram usando as hashtags #TRAVANAPOSEBATTLE2 #TROPICALBATTLERJ e marcando o perfil @tropicalbattle. As oito melhores fotos selecionadas se enfrentam e o vencedor ganha um troféu e uma premiação em dinheiro.

Os workshops são gratuitos e para competir nas batalhas (1×1, 2×2 e 7 to smoke de bgirls) está sendo cobrado um valor de R$ 20, ambos com inscrição antecipada através do link. Caso a inscrição seja feita na hora, o valor é sujeito a mudança.

O evento também contará com a coroação de rei e rainha para o bboy e a bgirl que mais dançarem nas apresentações., mesa redonda sobre os elementos componentes da cultura hip-hop e mais algumas surpresas.

Edição Web: Bruna Oliveira

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