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Queda

Gastos com turismo no AM caem de R$ 149,6 milhões para 69,0 milhões

É importante ressaltar que os anos de 2020 e 2021 foram marcados pela pandemia da COVID–19

Divulgação

Em 2021, o Amazonas aparece como 24º do ranking, com 69,06 milhões gastos em viagens com pernoite, no Estado, à frente de Rondônia, Acre, Amapá e Roraima. O total gasto com viagens no Estado representa 0,7% do total gasto no Brasil. Em 2020, foram gastos no Amazonas 149,7 milhões de Reais nas viagens com pernoite, o que representa 1,4% dos gastos realizados naquele ano com viagens no Brasil. Os dados são da PNAD Contínua – Turismo, divulgada hoje (6), pelo IBGE.

Em relação aos gastos totais no destino, em 2021 os maiores gastos foram registrados em São Paulo (1,8 bilhão), Bahia (1,1 bilhão) e Rio de Janeiro (1,0 bilhão). Na distribuição dos gastos totais, em São Paulo ocorreram 18,2% de todo gasto com turismo do Brasil, em 2021.

Em 2021, os gastos totais em viagens nacionais com pernoite (em viagens nas quais foram registrados gastos) totalizou R$ 9,8 bilhões, enquanto em 2020 este gasto havia sido de R$ 11,0 bilhões. No ano mais recente, as Grandes Regiões de destino onde foram registrados os maiores montantes gastos foram, as Regiões Sudeste (37,3%), Nordeste (30,5%), Sul (20,5%), Centro-Oeste (7,0%) e Norte (4,8%), nesta ordem.

O tema Turismo vem sendo investigado na PNAD Contínua desde 2019, através de um convênio entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e o Ministério do Turismo. O tema Turismo fez parte da PNAD Contínua nas segundas entrevistas ao longo dos anos de 2020 e 2021. Em 2019 a pesquisa foi a campo no terceiro trimestre do ano, sempre captando as viagens ocorridas nos três meses anteriores à entrevista.

É importante ressaltar que os anos de 2020 e 2021 foram marcados pela pandemia da COVID–19 e, portanto, os resultados podem refletir uma mudança de comportamento em decorrência das restrições impostas pela crise sanitária.

É igualmente relevante apontar que cada domicílio selecionado para responder a pesquisa pôde relatar no máximo cinco viagens e que, dentre estas, apenas três foram investigadas em todas as suas características (as três nas quais ocorreram os maiores gastos), o que significa que os indicadores referem-se a, no máximo, três viagens por domicílio.

Gastos per capita

A quantidade de dias dispendidos na viagem também é fator de grande impacto nos gastos, tendo sido estimado o gasto per capita, ou seja, por pessoa, diário médio no Brasil, no ano de 2021, em R$ 204,00. Na Região Norte, o valor diário mais alto, per capita, é o do Amapá (R$ 204,00), seguido pelo de Rondônia (R$ 187,00) e pelo do Amazonas (R$ 156,00). O menor gasto per capita diário médio é o de Roraima (R$ 57,00).

Em 2021, o número médio de pernoites é de 7,2, nas viagens realizadas no Brasil. No Amazonas, este número sobe para 11,8. Em 2020, o número médio de pernoites de viagens no Amazonas era 9,7.

Viagens tendo o Amazonas como destino têm queda de 55,2%, em 2021

Em 2021, de acordo com A PNAD Contínua Turismo, foram realizadas 103 mil viagens tendo o Amazonas como destino. Dessa forma, as viagens tiveram queda de 55,2%, em relação a 2019 (230 mil), período anterior a pandemia de COVID-19. Em 2020, foram 135 mil viagens, 41,3% a menos, em relação a 2019.

No AM, em 7,8% dos domicílios, houve ao menos uma viagem

Segundo a PNAD Contínua, em 2020, dos 71,0 milhões de domicílios brasileiros, 9,9 milhões (13,9%) referiram ter havido ao menos alguma viagem que havia sido finalizada nos três meses anteriores à entrevista. Em 2021, dos 71,5 milhões de domicílios brasileiros, 9,1 milhões (12,7%) declararam ter havido alguma viagem nos três meses que antecederam a entrevista. No ano de 2019, este percentual havia sido de 21,8%.

No Amazonas, em 2021, dentre 1,1 milhão de domicílios, 86 mil (7,8%) referiram ter havido ao menos uma viagem finalizada nos três meses anteriores à entrevista. E em 1,01 milhão (92,2%) de domicílios, não houve viagem. Em 2020, 106 mil domicílios informaram ter havido viagem no período, e em 2019, este número foi de 180 mil domicílios, no Estado.

Entre os motivos para a não viagem em 1,01 milhão de domicílios do Amazonas, a ausência de necessidade foi o principal (37,0%); seguido pela falta de dinheiro (30,4%); pela falta de interesse (10,8%) e pela falta de prioridade (10,4%). Problemas de saúde foram relatados como motivo de não viagem por 2,0% dos domicílios.

*Com informações do IBGE

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