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Superação

Sofrendo com seguidos casos de racismo, Vinicius Junior vira gigante em momento desafiador

Com todos esses casos, seria normal se Vinicius fosse impactado e tivesse uma queda de rendimento. O resultado foi o contrário, prova da sua força mental e inteligência emocional.

Fonte: Wikimedia Commons

Fazer um gol na final da Champions League é prova suficiente de que a carreira é um sucesso, mas Vinicius Junior está usando a temporada atual para mostrar que pode ser o protagonista de um dos maiores clubes do mundo e também da Seleção Brasileira. Isso enquanto tem que lidar com um problema que deveria já ter sido banido da sociedade: o racismo.

O Brasil mais uma vez é favorito nas apostas de longo prazo e quem conferir o Código Promocional Betano pode conseguir boas odds no hexa em 2026, confiando no talento dos jogadores brasileiros e a constante capacidade de renovação.

Vinicius chegou na Copa de 2022 como uma das estrelas do Brasil, mas não teve o espaço que atualmente tem no Real, inclusive sendo substituído de forma questionável por Tite no começo do segundo tempo contra a Croácia. No novo ciclo da seleção até a próxima Copa, Vinicius com certeza não terá que ver do banco enquanto o jogo se decide.

Atuações como contra o Liverpool são mostras que seu lugar tem que ser garantido. Com 2 a 0 contra em Anfield, Vinicius fez um lindo gol para diminuir a diferença, empatou o jogo aproveitando uma falha do compatriota Alisson e infernizou o lado direito da defesa dos ingleses.

Nesta temporada seus números já são ótimos, com 18 gols e 9 assistências, sendo que ainda faltam mais de três meses de jogos em competições como a Liga Espanhola, Copa do Rei e a Champions League.

O jogador de 22 anos teve que melhorar ainda mais sua performance já que Karim Benzema perdeu semanas de jogos com contusões. Junto com Rodrygo, os brasileiros se mantiveram uma constante em um período de lesões do Real Madrid que fizeram o Barcelona se distanciar na liga espanhola.

Esse protagonismo teve uma forte reação também dos adversários, seja em campo, muitas vezes de forma desleal, e fora dele de forma criminosa, por torcedores adversários e até membros da imprensa, gerando casos de racismo que não foram coibidos de forma clara.

Três casos foram particularmente vergonhosos. Em fevereiro, Vinicius foi chamado de macaco por um torcedor do Mallorca, algo capturado pelas câmeras. Uma semana antes, torcedores do rival Atletico de Madrid penduraram um boneco com a camisa de Vinicius Junior de uma ponte.

O Atletico também esteve envolvido em um caso anterior, quando o presidente da associação espanhola de empresários de jogos disse que Vinicius tinha que “parar de fazer macaquices”, por comemorar os gols dançando. Koke, jogador do Atlético de Madrid, insinuou que teria confusão se o jogador brasileiro dançasse depois de marcar no arquirrival.

Seleção é dele

Neymar completou 31 anos em fevereiro de 2023 e se usarmos outros casos, como o de Messi na Argentina, sua liderança técnica e moral seria suficiente para pelo menos mais uma Copa em alto nível.

Entretanto, depois de três Copas, é importante que o Brasil comece a encontrar novos líderes. Neymar, com um grande histórico de lesões e um desgaste com torcida e imprensa, afirmou que a Copa do Catar seria sua última.

Neymar está na posição de grande esperança e protagonista desde o começo de sua carreira, o que também contribui para o desgaste mental. Todavia, desde o fim da competição no Catar, sua opinião sobre a última copa ser em 2022 parece ter mudado.

Mesmo que ele esteja em campo, Vinicius e Neymar podem se complementar perfeitamente, com o jogador do Real Madrid usando de sua velocidade e explosão na ponta para abrir espaços e criar volume de jogo.

O treinador que assumir o Brasil com certeza terá opções com o jogador revelado pelo Flamengo e outras peças, como o próprio Rodrygo, que é mais polivalente, Antony e até novas adições como Vitor Roque e Endrick, caso eles sejam usados já neste ciclo.

Quem sabe como fazer tudo isso funcionar, aliás, é Carlo Ancelotti, sonho da seleção e treinador de Vinicius no Real Madrid.

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