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Produção de peixe

Produção de pirarucu cresce 25,4% no Amazonas

Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2021

pirarucu
Pirarucu é um peixe da Amazônia

Em 2021, a aquicultura do Estado do Amazonas obteve o valor de produção de R$ 105,6 milhões; em 2020 foram R$ 86,1 milhões. Cresceu a produção (kg) de peixes muito importantes no Estado, como o tambaqui (alta de 9,8%), matrinxã (alta de 2,1%) e, principalmente, o pirarucu (alta de 25,4%), além dos alevinos (alta de 22,3%), em 2021.

Em contrapartida, a produção de curimatã caiu significativamente (-48,6%), de 2020 para 2021, no Amazonas, assim como a produção de pirapitinga (-56,7%). Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2021, divulgada na última sexta-feira (23), pelo IBGE.

O Amazonas apresentou mais uma vez o maior valor de produção de matrinxã do país, com R$ 23,4 milhões, em 2021. O valor de produção de pirarucu, por sua vez, foi o quarto maior do país, com R$ 2,4 milhões. Já a produção de tambaqui no Amazonas foi a 5ª maior, entre as unidades da federação, com R$72,7 milhões, em valor de produção. O maior produtor da tambaqui e pirarucu em 2021, assim como nos anos anteriores, foi o Estado de Rondônia.

A Pesquisa da Pecuária Municipal – PPM 2021, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, fornece informações sobre os efetivos da pecuária e aquicultura existentes nos municípios na data de referência do levantamento, 31 de dezembro, bem como sobre a produção de origem animal e o seu respectivo valor no ano em questão.

Aquicultura

Em 2021, a produção de tambaqui e de matrinxã foram as principais do Amazonas na aquicultura, respectivamente. A produção de tambaqui no Amazonas alcançou 6.882.578 kg, totalizando R$ 72,7 milhões,o que equivale a 68,85% do valor de produção da aquicultura do Estado. O matrinxã, por sua vez, totalizou 2.029.550 kg produzidos, o equivalente a R$ 23,4 milhões em valor de produção (22,17% do valor da aquicultura produzida no Estado).

Em 2021, a aquicultura do Estado do Amazonas obteve o valor de produção de R$ 105,6 milhões; em 2020 foram R$ 86,1 milhões. As unidades da federação com maiores valores de produção aquícola foram o Paraná (R$ 1.050.546.000), Rio Grande do Norte (R$ 756.927.000) e Ceará (R$ 704.059.000); e aquelas com menor produção aquícola foram o Amapá (R$ 11.192.000), Distrito Federal (R$ 20.519.000) e Rio de Janeiro (R$ 24.585.000). O valor de produção aquícola de peixes amazonense, em 2021, colocou o Estado na 20ª posição do ranking entre as 27 unidades da federação.

No valor de produção da aquicultura, os 10 maiores municípios do Amazonas, em 2021, foram Rio Preto da Eva, Manaus, Iranduba, Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manacapuru, Coari, Careiro, Benjamin Constant e Envira. Rio Preto da Eva lidera com R$ 23,2 milhões, seguido de Manaus (R$ 15,5 milhões) e Iranduba (R$ 12,7 milhões).

Em 2021, os maiores municípios do Estado,em valor de produção de matrinxã, foram Rio preto da Eva (R$ 10,2 milhões), Manaus (R$ 5,3 milhões), Guajará e Presidente Figueiredo (com R$ 1,0 milhão, cada um) e Iranduba (R$ 840 mil). Em relação aos municípios produtores de tambaqui, os maiores em valor de produção foram Rio Preto da Eva (R$ 12,1 milhões), Manaus e Iranduba (R$ 10,0 milhões, cada um),
Manacapuru (R$ 6,4 milhões) e Presidente Figueiredo (R$ 4,2 milhões).

Em relação aos municípios produtores de pirarucu, Coari (R$ 540 mil), Codajás (R$ 300 mil) e Manicoré (R$ 241 mil) obtiveram os maiores valores de produção do Estado, em 2021.

Pecuária

No Amazonas, houve aumento (3,9%) no rebanho bovino, que partiu do efetivo de 1.437.809 cabeças, em 2020 para 1.496.165 cabeças, em 2021.

Em 2021, o efetivo bovino apresentou mais um aumento de rebanho, chegando a 224,6 milhões de cabeças, um acréscimo de 3,1% em relação à data de referência do ano anterior.

O Centro-Oeste é a principal Região em participação de efetivo, e suas 75,4 milhões de cabeças equivaleram a 33,6% do rebanho nacional. O Norte segue em expansão e apresentou o maior aumento quantitativo, chegando a 55,7 milhões de animais, correspondente a 24,8% do total nacional. O maior aumento percentual foi no Nordeste (9,5%), quarto maior rebanho regional, que nessa edição chegou a 13,9% do total nacional.

Enquanto isso, o Sul, detentor do menor efetivo regional (10,5%), foi a única Região que apresentou queda, de 1,8%, comportamento de diminuição de rebanho que vem sendo observado desde 2017. O aumento na Região Norte veio principalmente dos Estados do Pará e do Tocantins e, no Nordeste, do Estado da Bahia.

No Amazonas, também houve alta (20,8%) no efetivo de bubalinos ou búfalos, que somavam 86.864 cabeças, em 2020, e alcançaram 109.720 cabeças, em 2021. No efetivo de equinos, no Estado, de 2020 para 2021, houve estabilidade nos rebanhos, somando 29.348 cabeças, no total.

Entre os Estados da Região Norte, o Amazonas é um dos que possui menor rebanho bovino, superando apenas Roraima e Amapá. Já o efetivo de bubalinos do Amazonas é o terceiro maior do Norte, atrás dos grandes efetivos do Pará e Amapá. O efetivo de equinos do Amazonas, por sua vez, é um dos menores do Norte, à frente apenas do Amapá.

*Com informações da assessoria

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