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Livro “Toada: o canto do Amazonas” é lançado nesta quinta (29) em Manaus

O livro narra a trajetória do gênero musical desde os terreiros até o festival folclórico de Parintins

Foto: divulgação

Manaus (AM) – O livro-reportagem Toada: o canto do Amazonas (Editora Paco)dos escritores Carly Anny Barros, Ray Santos e Telo Pinto, versão física, será lançado nesta quinta-feira (29), na Livraria Leitura, no Amazonas Shopping Center, na avenida Djalma Batista, bairro Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.

A aquisição do livro pode ser feita aqui.

O livro narra a trajetória do gênero musical desde os terreiros até o festival folclórico de Parintins, criado em 1965.

“Tudo começa com os versos pequenos que exaltavam a vida de caboclos e pescadores […] e passa pelo início do festival, da gravação em fitas k-7, dos ensaios nos currais, da transmissão televisiva e chega aos cds, dvds, blu-ray e às lives dos festival de Parintins, período da pandemia”, explica Carly Anny.

Chico da Silva, Carlos Paulain, Fred Góes, Adriano Aguiar, Enéas Dias, Silvio Camaleão, Emerson Maia, Zezinho Corrêa e Klinger Araújo são cantores e compositores que têm lugar de destaque na obra.

Carly Anny, que também é jornalista, conta que as toadas têm histórias que precisam vir à tona.

“Procuramos eternizar os momentos mais importantes da toada e seus compositores nesta obra. O objetivo foi demonstrar como a toada dos parintinenses, que canta o cotidiano da Amazônia, o amor ao boi de pano e à natureza, se consolida como o ritmo genuinamente amazonense. Por meio dessa música e suas letras, o Amazonas de Garantido e Caprichoso, das matas e do povo ribeirinho, se descortina para o mundo. Só faltava uma obra que contasse como se dá esse processo e, também, que eternizasse os compositores das toadas, afinal são desses poetas as ideias que se materializam no festival folclórico”, expõe.

Para o folclorista Ray Santos, co-autor da obra, a toada parintinense é a forma de contar a vida no Amazonas.

“A toada é o nosso ritmo, mas é mais do isso, é o jeito que o parintinense tem para falar das suas matas, do rio e seu banzeiro, do vento, da nossa gente ribeirinha, indígena, afro-amazonense e. acima de tudo, de gritar por preservação, já que vivemos um momento de ataque a natureza e àqueles que lutam pela defesa da cultura amazônica. Nesse livro há a possibilidade de contar como a toada faz isso de um modo único, por meio das poesias e musicalidade nativa”, afirma.

*Com informações da assessoria

Edição Web: Bruna Oliveira

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