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Editorial

São Paulo é a “excrescência”

Parlamentar classifica a ZFM como "excrescência". No entanto, tudo indica que a “excrescência”, em última palavra, parece estar mais para o Sudeste do que para o Norte

Foto: Divulgação

Ao classificar de “excrescência” o modelo Zona Franca de Manaus, o mais importante modelo de desenvolvimento econômico praticado pelo Governo Federal em toda a Amazônia brasileira, o deputado paulista Alexis Fonteyne (Novo), mostrou deliberada má-fé, além de desinformação acerca do Estado que tentou denegrir em suas redes sociais.

De forma absurda, ou grotesca, o parlamentar sugeriu que as empresas instaladas no Parque Industrial de Manaus (PIM) migrem para São Paulo e no seu lugar sejam implantados call-centers. Trata-se de uma manifestação que só pode ser debitada à sanha do parlamentar interessado apenas em contabilizar votos junto a população de seu Estado, buscando a sua reeleição.

De forma dura, o vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), empresário Nelson Azevedo, demoliu todo o arsenal de despautérios de Fonteyne, convidando o parlamentar a vir a Manaus conhecer in loco um modelo que, na verdade, não só gera 550 mil empregos diretos e indiretos ao povo do Amazonas, como também, segundo o Tribunal de Contas da União, é o único que presta contas à Receita Federal e aos contribuintes sobre suas atividades e sobre o quanto arrecada.

Enquanto isso, o Estado defendido por Fonteyne burla a Receita. O Amazonas é o quinto maior contribuinte do Fisco, “nunca fomos paraíso fiscal”, diz Nelson Azevedo. “Fomos transformados em exportadores de recursos para a União. Para sermos exatos, o poder público arremata 75% de toda a riqueza aqui gerada”, esclarece o vice da Fieam.

Logo, onde está a “excrescência” propalada pelo bizarro Fonteyne? Tudo indica que a “excrescência”, em última palavra, parece estar mais para o Sudeste do que para o Norte.

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