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Contexto

Com Lula de volta, Noruega acena com R$ 2,5 bilhões para proteger a Amazônia

O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, disse à agência AFP que o seu país possui cinco bilhões de coroas (cerca de 2,5 bilhões de reais) para destinar ao Fundo da Amazônia

Foto: Divulgação

Primeira notícia boa recebida pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (30) logo após sua vitória sobre Jair Bolsonaro (PL): a volta do Fundo Amazônia financiado por Noruega e Alemanha para o combate ao desmatamento.

O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide, disse à agência AFP que o seu país possui cinco bilhões de coroas (cerca de 2,5 bilhões de reais) para destinar ao Fundo da Amazônia para Conservação Florestal e Proteção Climática. Com Lula, o dinheiro será disponibilizado.

“Conversaremos com a equipe dele (Lula) para preparar as formalidades e montar uma estrutura de gestão”, afirmou o ministro norueguês. “Há quantias significativas congeladas em uma conta no Brasil no Fundo Amazônia, que podem ser desembolsadas rapidamente”.

Le Monde

Em artigo publicado no Le Monde francês, o novo presidente do Brasil, Lula, enfatizou uma série de compromissos à comunidade internacional como forma de fortalecer as relações multilaterais desprezadas pelo governo Bolsonaro.

A proteção da Amazônia é um dos compromissos assumidos pelo novo chefe executivo brasileiro, que também destacou o fim do negacionismo no país e a necessidade de “paz e unidade de nossa sociedade”.

“A emergência climática, o aumento das desigualdades e as tensões geopolíticas revelam a gravidade da crise que afeta nosso planeta. Infelizmente, Jair Bolsonaro continuou a agravar essa situação, mas isso não vai continuar”, escreveu Lula.

Omar e Marcelo

Conforme o jornal Estadão, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende aumentar de 23 para 34 o número de ministérios a partir de janeiro de 2023.

Dois políticos amazonenses despontam como prováveis nomes para ocupar pastas importantes na Esplanada dos Ministérios. São eles o senador Omar Aziz e o ex-deputado federal Marcelo Ramos, ambos pertencentes ao PSD.

Apoio no Congresso

Sem perda de tempo, Lula já caiu em campo visando a celebração de acordos para construir uma base sólida no Congresso Nacional.

Ele deverá estabelecer negociações, principalmente, com PP, PL e Republicanos, partidos que formam a base de sustentação do atual presidente Jair Bolsonaro.

Lula está ciente de que não poderá extinguir, pelo menos imediatamente, o orçamento secreto, e por isso buscará um arranjo para que deputados e senadores direcionem os recursos a uma lista de projetos prioritários do governo.

Simone em alta

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) é dada como certa no primeiro escalão do novo governo lulista.

Ela poderá comandar a pasta da Educação em nome da “frente ampla” com que o novo presidente quer fortalecer o governo.

Povos Originários

Lula também está determinado a criar o Ministério dos Povos Originários e dar nova configuração às pastas Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cultura, Cidades, Igualdade Racial, Pesca, Direitos Humanos e Mulheres.

Ele deverá desmembrar o Ministério da Economia, rebatizando-o como Fazenda e recriando os Ministérios de Planejamento e Gestão, além de Indústria e Comércio.

Reforma à vista

Depois da acachapante vitória sobre o senador Eduardo Braga (MDB), o governador Wilson Lima (União Brasil) disse à imprensa que vai se dedicar a estudos visando a realização de uma reforma administrativa em seu governo.

A reforma é considerada necessária para o incremento de projetos arrojados, inclusive, envolvendo a bioeconomia, em 2023.

Terminais

A Prefeitura de Manaus, por meio da Semulsp, vem reforçando o serviço de limpeza pública em todos os terminais da cidade, por onde passa diariamente um grande fluxo de pessoas.

Cerca de dez servidores realizam a lavagem que ocorre no turno da noite para não atrapalhar as pessoas que usam as plataformas para locomoção.

Nos terminais, os trabalhos de varrição e recolhimento de lixo são diários, com equipe fixa em cada espaço para atender a demanda.

“Cabeça erguida”

De acordo com a senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos), o presidente Jair Bolsonaro deixará o comando do Palácio do Planalto “de cabeça erguida”.

“Perdemos uma eleição, mas não perdemos o amor pelo nosso país. Bolsonaro deixará a Presidência da República em janeiro de cabeça erguida, com a certeza do dever cumprido e amado por milhões de brasileiros”, disse Damares no Twitter.

Descer do palanque

Para o deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), passada a guerra eleitoral entre lulistas e bolsonaristas, todos precisam descer do palanque e entender que são apenas brasileiros com o dever de se unir pelo país.

Com o reconhecimento do presidente leito pelas principais nações do mundo, é necessário agora deixar de lado “a agressividade” e trabalhar de forma unida pelas mudanças que terão que ser implementadas, prega Serafim.

Imunização

A Prefeitura de Manaus vai disponibilizar 83 pontos de vacinação contra a Covid-19 nesta semana até sexta-feira (31), distribuídos em todas as zonas da cidade.

A campanha, coordenada pela Semsa, oferta desde a primeira dose até a quinta dose, conforme os públicos e intervalos preconizados pelo Ministério da Saúde.

Braga reconhece

Em vídeo, o senador Eduardo Braga (MDB) divulgou mensagem em que reconheceu a vitória do governador Wilson Lima no segundo turno das eleições no Amazonas.

Na mensagem, o senador também fez questão de destacar o desempenho de mulheres como a sua vice, Anne Moura (PT), e Carol Braz (PDT), na disputa eleitoral deste ano.

Caminhoneiros

Wallace Jardim, conhecido como Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), atribuiu a paralisação dos caminhoneiros, que causou transtornos em 11 estados brasileiros no último final de semana, a apoiadores radicais do presidente Bolsonaro inconformados com a derrota de domingo (30).

Dividido, o movimento não deve prosperar, disse “Chorão”, que é contrário à paralisação que incomodou estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Pará.

Golpe militar

Nas redes sociais, sobretudo no Twitter, apoiadores de Jair Bolsonaro, que não aceitam a vitória de Lula, pediram a deflagração de um golpe militar no país.

Eles também apoiam o bloqueio de estradas feito por caminhoneiros que rejeitam Lula.

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